A Independência do Brasil foi proclamada em 7 de setembro de 1822, pelo então Príncipe Regente, Dom Pedro de Alcântara.
Esta ocasião também é chamada de "Grito de Independência", pois, segundo a tradição, Dom Pedro teria dito em alto e bom som a frase "independência ou morte" à guarda que o acompanhava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo.
Contudo, não há um consenso entre historiadores quanto a veracidade desse grito.
No dia 1º de dezembro do mesmo ano, D. Pedro foi coroado imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I, posto que ocupou até o ano de 1831.
Causas da Independência do Brasil
A Independência do Brasil ocorreu a partir do desencadeamento de uma série de fatores. Por isso, o termo correto a ser empregado é processo.
Dentre os principais fatores que geraram o processo de independência. A começar pelo desentendimento entre os deputados portugueses e brasileiros nas Cortes de Lisboa. Com a elevação do Brasil de Colônia a Reino Unido a Portugal e Algarves, deputados brasileiros passaram a atuar também nas Cortes portuguesas.
Isso gerou diversos atritos com os lusitanos, que não viram com bons olhos a autonomia política que o território brasileiro vinha ganhando.
A vontade da elite econômica brasileira em acabar com o monopólio comercial português, instaurado desde o início da colonização, foi outro fator. Monopólio comercial ocorre quando uma única empresa ou grupo de empresas é autorizado a comercializar determinado tipo de produto.
O Exclusivo Metropolitano (ou Pacto Colonial) obrigava o Brasil a comprar produtos industrializados apenas de algumas empresas portuguesas, o que elevava o preço final dos itens comercializados na Colônia.
Essa prática era comum entre países colonizadores, pois beneficiava uma pouca quantidade de comerciantes portugueses, que teriam autorização para comprar e vender produtos no Brasil.